O desafio de lidar com o luto longe de casa
- Marcela Guedes
- 19 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Vivendo o luto da perda de um bebê no processo de expatriação/imigração.

O luto é uma das experiências mais dolorosas que uma pessoa pode enfrentar, e quando essa dor está relacionada à perda de um filho, ela se torna impossível de ser medida.
Agora, imagine vivenciar essa perda enquanto está longe do seu país de origem, em meio a uma cultura diferente, sem o conforto imediato da família e amigos.
Para muitos expatriados/imigrantes, essa é a realidade dolorosa que enfrentam.
A distância física de amigos, familiares e da sua cultura pode criar uma sensação de isolamento emocional.
É comum sentir-se desconectada, sozinha, isolada, fora de lugar... e isso pode aumentar ainda mais o sofrimento.
Há uma desconexão entre a dor interna e o ambiente externo.
Pode parecer que, ao estar longe de casa, falta o espaço emocional e cultural necessário para processar adequadamente essa perda.
Para muitos expatriados/imigrantes que perderam um filho, a sensação de estar desconectado do lar pode aumentar a sensação de perda.
Sem as tradições familiares ou os rituais culturais de luto, que podem ser um grande conforto em tempos de dor, o expatriado precisa buscar novas formas de se reconectar.
Mas em uma cultura tão diferente da sua, como fazer isso?
É essencial lembrar que não existe um "jeito certo" de viver o luto.
Cada pessoa passa por esse processo de uma forma única, e tudo bem se, às vezes, você
se sentir perdida.
Estar em outro país só aumenta a complexidade desse sentimento, mas você não está sozinha.
Se sentir sobrecarregada é natural, e reconhecer que precisa de ajuda é um sinal de força.
Encontrar um espaço seguro para falar sobre essa dor é crucial, e existem recursos à sua disposição, mesmo à distância.
Se você está enfrentando a perda de um filho longe de casa, lembre-se de que
há apoio disponível.
Conte comigo neste processo, eu posso te ajudar.
🤍
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