O luto que ninguém fala.

Você acha que estar em um lugar completamente novo, longe de tudo e de todos que você conhece, é o maior desafio em um processo de migração ou expatriação?​

Na verdade, para muitos, esse é apenas um dos desafios diante de tantos outros que se tornam maiores.

A experiência emocional de perda e adaptação que ocorre quando uma pessoa se muda para um novo ambiente é comparável à perda que sentimos quando perdemos pessoas queridas. Além disso, podemos também sentir a perda de nossa cultura, língua, amigos e identidade durante uma mudança. Esse é o processo ao qual chamamos de luto migratório.

Frente a isso, é comum encontrar uma gama complexa de emoções, como solidão, nostalgia, incerteza, euforia, culpa e saudade. Além disso, o medo de se sentir deslocada, a dificuldade em se integrar, lidar com estereótipos e enfrentar a discriminação também podem surgir nesse contexto.

O que pode influenciar o luto migratório:

• Cultura de origem:

• tradições, valores e crenças que moldam nossa percepção de mundo.

• Diferenças linguísticas:

• a barreira da língua pode aumentar a sensação de isolamento.

• Adaptação socioeconômica:

• encontrar emprego, lidar com questões financeiras e compreender o sistema local.

É muito comum, os migrantes sentirem-se incompreendidos ou isolados em suas experiências emocionais, e a assistência de um terapeuta pode ser fundamental para auxiliá-los a compreender e elaborar esses sentimentos.

Ter um profissional capaz de compreende as nuances culturais pode te ajudar a superar essas barreiras e promover uma abordagem mais integral e culturalmente sensível.

Mesmo que você ainda não veja desta forma, o luto migratório pode ser um processo desafiador, repleto de altos e baixos, mas também de oportunidades para crescimento pessoal e transformação. 

Se você está passando por esse processo, seja no estágio inicial da concepção da ideia ou já imersa na ação, quero te dizer que vivênciá-lo sozinha não precisa ser sua escolha.

Eu estou aqui para te ajudar!​

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